tecnologia

tecnologia
O mundo em suas mãos!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

As tecnologias digitais: por que não usar?

LEITURA COMPLEMENTAR

É nítida a crescente discussão sobre tecnologias digitais e a possibilidade de seu uso com intuito pedagógico nos espaços educativos. Percebemos que quando tratamos deste tema diretamente com educadores, nos deparamos com diversas situações: alguns resistem e não buscam compreender as tecnologias digitais  como mais uma aliada para exercer o ensino com foco na aprendizagem do alunado; outros estão dispostos a aprender, se esforçam, mas possuindo um ritmo, que eles mesmos consideram aquém, tendem muitas vezes a desistir, mas a maior parte das vezes, seguem adiante... ainda bem; e ainda temos aquele grupo que possui de razoável a boa apropriação em relação aos usos das tecnologia digitais, sobretudo que aplicam, sempre que podem, nas suas práticas pessoais e de sala de aula.


 


Em primeiro lugar, é preciso compreender que quando tratamos de tecnologias digitais devemos pensar que a nossa aprendizagem ocorre diariamente MESMO, pois quando aprendemos a "mexer" em um determinado software, espaço virtual ou qualquer outra ferramenta, imediatamente surge uma versão mais nova, mais moderna daquilo que ainda estamos aprendendo hoje! 

Deste modo, as pessoas podem ver a situação essencialmente de duas formas: "nossa, eu nunca consigo acompanhar o ritmo das tecnologias digitais. melhor desistir", ou, "ainda bem que aparece sempre algo mais moderno, interativo, que me motiva a aprender e avançar". É mais ou menos o que muitos psicólogos falam: "se você vê um copo com água pela metade você pode pensar duas coisas: falta só um pouco de água para secar o copo, ou, falta só um pouco de água para encher o copo".
Em segundo, precisamos ter plena consciência que a nossa aprendizagem é processual, se não somos nativos digitais. A nossa aprendizagem ela é, sem dúvida, diária e se dá a partir da troca de informações, da pesquisa por tais informações! Essa aprendizagem vem através da repetição de caminhos, da necessidade de explorar novos caminhos e da motivação que temos em aprender algo. Temos que experimentar tudo, sobretudo não ter medo de experimentar. Ah! Isso é fundamental...


Nós, educadores, estamos sempre nos remetendo às Teorias da Aprendizagem, não é mesmo? É estruturalismo, funcionalismo pra cá.. behaviorismo ou construtivismo pra lá. Analisando as teorias da aprendizagem podemos perceber que elas se apresentavam buscando sempre superar a teoria que lhe antecedia, trocando em miudos, se bebia da fonte de uma ideologia e acrescentava-se um ingrediente novo, criando assim, uma nova teoria. Eles não surgiram de forma desconexa! Mesmo para ser oposição era e é necessário saber sobre o que se opõe, concordam?


Fazendo uma ponte com o uso das tecnologias digitais, perguntamos: como nós, educadores, podemos pensar neste tema? Ora... se tinhamos uma prática para ensinar sem o uso das tecnologias digitais, por que não passar a pensar em utilizá-las neste momento? Se é algo que pode nos fazer avançar enquanto educadores, se pode ajudar nos auxiliar no processo de ensino e aprendizagem do alunado, certamente é algo que vem para somar na prática já estabelecida, e não para acumular trabalho. 


Pensemos nisso! =)